setembro 15, 2004

Ontem estive lá...


Que dizer do concerto de Madonna?

Primeiro que tudo: que consegui dissimular a máquina fotográfica (eu e mais uns milhares de pessoas) para poder registar alguns momentos, embora a distância a que me encontrava do palco não me permitisse verificar se de facto era mesmo a vera Madonna que lá estava (não me apeteceu acampar no Parque das Nações para ter o melhor lugar). Mas pela energia e irreverência que dali brotava acho que deu para confirmar.

Segundo: que nunca vi tanta "bicha" (não é fila, é bicha mesmo - gay) por metro quadrado, ou não fosse ela um ícon para a dita classe.

Terceiro: que nunca vi tanto VIP por metro quadrado. Por instantes até pensei que estava nalguma festa do Jet Set nacional. (Sôr Cavaco e família - continência!)

Quarto: que a voz de Madonna continua a ser a voz de Madonna (péssima, mas com um bom ritmo)

Quinto: que a "Reinvention Tour" foi mesmo a "reinvenção" de muitos clássicos, com uma batida mais moderna, menos pop, mas óptima.

Sexto: que, apesar de tudo o que disse anteriormente, valeu mesmo a pena ver a Superstar Madonna. O espectáculo, foi isso mesmo, um espectáculo, absolutamente sedutor e visual.

Sétimo: que só a meio do concerto me apercebi que estavam "mesmo" músicos no palco, embora bastante dissimulados, por forma a dar o máximo destaque à cantora Madonna.

Oitavo: que a multidão esteve à altura, ensurdecedora mesmo, e por vezes quase não se conseguia ouvir a música. (Especialmente quando a cantora falava a palavra mágica: Portugal)

Nono: que encarei este concerto, não tanto como um concerto, mas mais como um musical. Tudo ensaiado ao milímetro, ao segundo. Qualidade 100%! No entatnto, sem direito a encores.

Décimo: que Madonna chorou. Sim, meus amigos, a irreverente mostrou, ali, perante milhares de pessoas, que também era uma pessoa sensível, e que se sentia sensibilizada pelo acolhimento que teve neste seu último concerto da Reinvention Tour (e segundo dizem os críticos, da sua carreira).

E para finalizar: gostaria de dizer aqui, perante todos, que tive inveja, sim INVEJA, daquela energia, daquele corpo escultural de 46 anos de idade.

Madonna será sempre Madonna e ficará para sempre na história da música mundial, talvez não tanto pela música, mas acima de tudo pela sua estratégia de marketing - a IRREVERÊNCIA!





























Acreditem que ela está mesmo lá, nas fotos!

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