Tanto o PSD como o CDS defendem - e ontem à noite Santana deixou isso vincado - que os mandatos de quatro anos são para cumprir (Hello?? Durão?? Ouviste??)e, se houver eleições antecipadas, Sampaio será o culpado (??) por travar a acção do Governo (Qual Governo??). Mais: dirigentes dos dois partidos admitem que, nesse caso, o Presidente está mesmo a fomentar o populismo, (Pode repetir??) pois, no limite, criará a ideia que nenhum Governo poderá executar um programa de quatro anos. Isto porque a meio do ciclo há sempre descontentes e que, por isso, o governo, para se manter, precisa de ter só medidas populares, o que, em política, pode significar despesismo. (Portanto populismo=despesismo, logo Santana+Portas=despesismox2, certo??)
Também há quem argumente que, se convocar eleições, Sampaio estará a agir contra o Parlamento e os partidos. O regime é semi-presidencialista, lembram, e, nesse sentido, Presidente e Parlamento têm igual dignidade, pelo que convocar eleições só (Só??) porque o primeiro-ministro vai embora é reconhecer que se vota não nos partidos, mas no candidato a chefe do executivo. E, nesse caso, o primeiro-ministro e o Presidente teriam igual legitimidade. Seria mesmo, dizem, o fim do actual sistema. (E não é isso o que todos queremos? O fim deste sistema caduco??)
Dirigentes dos dois partidos da coligação fazem até questão de sublinhar que o único argumento que Sampaio pode ter para convocar eleições é a desconfiança pessoal em relação a Santana Lopes. (O Presidente e mais uns milhões de portugueses)
Excerto de artigo no Público com comentários adicionados (ver artigo completo)
Sem comentários:
Enviar um comentário