agosto 23, 2005

Segundo – Os Livros

Comecei pelo Maçon de Viena, conselho de um amigo, que não me desiludiu. A intriga, o enigma, o fascínio de descobrir alguns dos códigos da Maçonaria. Uma viagem pela ditadura salazariana, pela demência hitleriana, pelo despotismo iluminado de Pombal, onde se procuram fórmulas, resolvem enigmas. A História recontada. Lê-se de um trago!

Depois recuei até à Idade Média, até à história romanceada da Papisa Joana, Papa João Anglicus. Uma história apaixonante, um livro comovente, sobre a determinação de uma mulher de uma inteligência rara, num mundo feito para homens. Uma descrição quase cinematográfica das invasões bárbaras, de um período obscuro da história da humanidade contrabalançada por uma história de amor puro. Apaixonante!

Numa hora li o Velho que lia romances de amor de Luís Sepúlveda. A luta do homem contra a natureza e a revolta desta contra a luta do primeiro. Viajei pelas densas florestas amazónicas, através de uma história ecologista onde a principal mensagem tem a ver com a quebra de um ecossistema perfeito, respeitado pelos que lá viveram sempre e despudorado pelos que lá chegaram depois. Tentar fazer do que é selvagem, civilizado, nunca foi tarefa fácil. Lê-se rápido e bem!

Felicidade de Will Ferguson, animou-me as férias. Imaginem um mundo perfeito, onde todos são felizes. É o Inferno! Uma história hilariante, passada na América Moderna, cosmopolita. Frase retida: Lema da vida por Reed, um espalha-brasas....Não fumes, não bebas, não comas carne, morres na mesma!

O melhor que os livros têm, são as viagens imaginárias que fazemos. E acreditem que viajei imenso!

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