fevereiro 12, 2005

Encontros imediatos


Esta semana tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o autor de um blogue que costumo visitar. O Hugo do Algures Aqui.
Devido às circunstâncias em que nos encontrámos, trocámos apenas algumas palavras. O Hugo estava na sua "jornada", a vender cachecóis, de forma que não o quis prender durante muito tempo.

Apesar de sermos da mesma cidade acho que nunca nos tínhamos cruzado. Eu já conhecia a sua fisionomia do Jornal "Cidade de Tomar" e penso que ele também conhecia a minha, talves do Jornal "O Templário". Porque quando cruzámos o olhar eu vi que ele me reconheceu e eu reconheci-o imediatamente.

O que me faz hoje escrever este post não é o facto de nos termos encontrado pessoalmente, mas sim, de este encontro me ter feito reflectir de como é diferente a "realidade virtual" da "realidade real", se assim posso dizer.

Até hoje, para mim, o Hugo era um blogue na Internet e algumas fotos no Jornal. E a proximidade que possamos ter através desses meios, esvai-se quando encontramos a pessoa em carne e osso. É incrível, mas verdadeiro.

Senti-me um pouco intimidada e mesmo incomodada pelo facto de já falarmos e trocarmos ideias há tanto tempo, através desta realidade, e ali a um metro um do outro sermos dois completos estranhos e desconhecidos.

Tenho que contactar o blogue Thomar, onde contribuo de vez em quando, para começarmos a pensar em promover um encontro de bloguistas tomarenses. Talvez não fosse má ideia, até porque somos pessoas com ideias, e quem sabe não nasça deste encontro algo mais, algo que poderá ser útil para a nossa cidade (aqui já estou a ser utópica).

Seja como for cheguei à conclusão de que não chega conhecermos as pessoas através de um monitor, temos que as conhecer com os seus tiques, as suas expressões, as suas linhas, os seus contornos, para verdadeiramente as conhecermos.
Para não falar de que este monitor muitas vezes é uma carapaça que esconde as verdadeiras personalidades. Uma carapaça através da qual as pessoas por vezes são até mais autênticas, dizem o que lhes vai na alma, sem preconceitos, sem condicionantes.

Aliás, falando nisso, vocês não sabem porque eu escondo bem o jogo, aqui, através do meu blogue, mas eu sou uma psicopata, fugi há uns meses da prisão de alta segurança onde estava encerrada até voltarmos a ter pena de morte em Portugal, e foi aí quando consegui escapulir que comecei este blogue.

AHAHAHAHA!!!!!! JUST KIDING!!!

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