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julho 28, 2006
julho 21, 2006
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A amizade, o amor, eram claros como a água cristalina que brota das nascentes. Havia um sentido único que nos impelia para o fim. Um fim cinéfilo, em que todos viveriam felizes para sempre. Não o fim, tal como nós o encaramos, incerto, misterioso, no qual relutantemente pensamos durante a vida. O caminho era a felicidade, o agradecimento perpétuo por tudo o que nos era oferecido. Uma alegria dominante, uma paz de espírito.
Pensei que se a vida assim fosse, não teria que lutar contra ela, mas por ela. Seria bem mais simples…
Imagem: Cadmus and Harmonia (1877)
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